7 de maio de 2020

Cinco “passinhos” para a inovação!

foto: ajansyapim.com

De forma geral, a inovação dentro das organizações pode impactar significativamente na sociedade.


Essas inovações podem estar ligadas a vários aspectos: mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa; no desenvolvimento de novos produtos, processos ou conhecimentos.

De acordo com o Manual de Oslo[1], as empresas inovam para: melhorar seu desempenho, aumentar sua produtividade, desenvolver vantagem competitiva, elevar a eficiência e aumentar a qualidade de suas operações.

A capacidade de inovar é considerada uma forte característica das organizações competitivas e que buscam a excelência. Entretanto, é preciso promover um ambiente de estímulo à inovação. O foco não deve ser apenas uma pessoa ou pequenos grupos, mas deve ser materializado através da participação de todos os envolvidos com a organização.

Esse aspecto coletivo é essencial, visto que o fazer inovador pode alterar crenças, hábitos e interesses já consolidados nos stakeholders da organização.

O processo inovador é guiado por cinco princípios, segundo Gomes[2]:

a) A inovação deve ser abordada como disciplina: os gestores devem ajudar as pessoas a pensarem sobre as suas ideias e informá-las quais estão em alinhamento com os objetivos de negócio.

b) Inovação deve ser abordada de forma inclusiva: não deixe que ela se limite a um departamento ou um grupo de elite. A inovação deve abranger novos produtos, serviços, processos, estratégias, modelos de negócios, canais de distribuição e mercados.

c) A inovação deve incluir uma sistemática e permanente pesquisa para novas oportunidades: você deve promover uma compreensão mais profunda das mudanças sociais, demográficas e tecnológicas em uma busca contínua de possibilidades futuras. Como é que você e sua organização fazem ou buscam seu futuro?

d) A inovação deve envolver todos na organização: empresas que investem na construção de uma capacidade de inovação, investem na captura de ideias de todos os funcionários e cabe aos dirigentes avaliá-las e colocá-las em prática para o desenvolvimento da organização.

e) A inovação deve ser centrada no cliente: Mas muitas organizações raramente ouvem a "voz do cliente". Empresas de vanguarda da Inovação está buscando ouvir seus cliente sempre de muitas maneiras novas e não convencionais



[1]    “Manual de Oslo - Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica”, editado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados.
[2] GOMES, Ulysses. Cinco princípios das empresas inovadoras (2010). Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/5-principios-das-empresas-inovadoras/47331/>. Acesso em 19 out. 2015


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