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| foto: ajansyapim.com |
De forma geral, a inovação dentro das organizações pode impactar
significativamente na sociedade.
Essas inovações podem estar ligadas a vários aspectos:
mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas
relações externas da empresa; no desenvolvimento de novos produtos, processos
ou conhecimentos.
De acordo com o Manual de Oslo[1],
as empresas inovam para: melhorar seu desempenho, aumentar sua produtividade,
desenvolver vantagem competitiva, elevar a eficiência e aumentar a qualidade de
suas operações.
A capacidade de inovar é considerada uma forte característica
das organizações competitivas e que buscam a excelência. Entretanto, é preciso
promover um ambiente de estímulo à inovação. O foco não deve ser apenas uma
pessoa ou pequenos grupos, mas deve ser materializado através da participação
de todos os envolvidos com a organização.
Esse aspecto coletivo é essencial, visto que o fazer inovador
pode alterar crenças, hábitos e interesses já consolidados nos stakeholders da
organização.
O processo inovador é guiado por cinco princípios, segundo Gomes[2]:
a) A inovação deve
ser abordada como disciplina: os
gestores devem ajudar as pessoas a pensarem sobre as suas ideias e informá-las
quais estão em alinhamento com os objetivos de negócio.
b) Inovação deve ser abordada de forma inclusiva: não deixe que ela
se limite a um departamento ou um grupo de elite. A inovação deve abranger
novos produtos, serviços, processos, estratégias, modelos de negócios, canais
de distribuição e mercados.
c) A inovação deve incluir uma sistemática e permanente pesquisa para novas oportunidades: você deve
promover uma compreensão mais profunda das mudanças sociais, demográficas e
tecnológicas em uma busca contínua de possibilidades futuras. Como é que você e
sua organização fazem ou buscam seu futuro?
d) A inovação deve envolver
todos na organização: empresas que investem na construção de uma
capacidade de inovação, investem na captura de ideias de todos os funcionários e
cabe aos dirigentes avaliá-las e colocá-las em prática para o desenvolvimento
da organização.
e) A
inovação deve ser centrada no cliente: Mas muitas
organizações raramente ouvem a "voz do cliente". Empresas de
vanguarda da Inovação está buscando ouvir seus cliente sempre de muitas
maneiras novas e não convencionais
[1]
“Manual de Oslo - Proposta de Diretrizes para Coleta
e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica”, editado pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de
estatísticas e indicadores de pesquisa
de P&D de países industrializados.
[2]
GOMES,
Ulysses. Cinco princípios das empresas inovadoras (2010). Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/5-principios-das-empresas-inovadoras/47331/>. Acesso em 19 out. 2015

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