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O que é Departamentalização?
É uma divisão do trabalho por especialização dentro da estrutura
organizacional da empresa.
É separar em parte ou compartimentos (setores, departamentos, seções,
diretorias, unidades)[1].
É um agrupamento, de acordo com critério específico de homogeneidade,
das atividades e correspondente recursos (humanos, financeiros, materiais e
equipamentos) em unidades organizacionais.
O processo organizacional de determinar como as atividades devem ser
agrupadas.
Alguns agrupamentos podem até tornar-se externos (terceirização de
serviços, como jurídico, contabilidade).
Tipos de Departamentalização
Existem diversas maneiras básicas pelas quais as organizações decidem
sobre a configuração organizacional que será usada para agrupar as várias
atividades.
A maioria das organizações de maior porte usa mais de uma abordagem,
geralmente a funcional nos setores estratégicos e outras nos níveis mais
baixos.
As formas de departamentalizar são por:
- Função
- Produto/Serviço
- Processo
- Cliente
- Matriz/Projeto
- Geográfica
a. Funcional
Agrupa funções comuns ou atividades semelhantes para formar uma unidade organizacional.
Todos os indivíduos que executam funções semelhantes ficam reunidos (todo pessoal de vendas, todo pessoal de contabilidade...).
Pode ocorrer em qualquer nível e é normalmente encontrada muito próxima à cúpula.
Agrupa funções comuns ou atividades semelhantes para formar uma unidade organizacional.
Todos os indivíduos que executam funções semelhantes ficam reunidos (todo pessoal de vendas, todo pessoal de contabilidade...).
Pode ocorrer em qualquer nível e é normalmente encontrada muito próxima à cúpula.
Vantagens:
- Cria eficiência através dos princípios da especialização;
- Facilita a coordenação;
- Segurança na execução de tarefas e relacionamento de colegas.
Desvantagens:
- A responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula;
- A unidade se ver como importante em si e não como parte de um todo;
- Facilita a criação de grupos fechado;
- Provoca a competição por recursos escassos
Essa diferenciação, segundo Lawrence e Lorsch, podem se dar em 2
aspectos:
- Indivíduos que exercem a mesma função, mas se relacionam com ambientes de diferentes graus de certeza;
- As unidades mais eficientes eram aquelas que melhor se adaptassem a diferenciação do ecossistema;
- Essenciais= não podem ser demitidos ou transferidos com facilidade;
- Acessórias= já são mais fáceis de serem demitidos ou transferidos, inclusive terceirizados.
É comum em
organizações com grande quantidade de produtos e/ou serviços diferentes.
Como envolve
tecnologias, clientes e fornecedores diferentes, é conveniente separá-los para
que fiquem dispostos de forma ideal para se comunicar com os envolvidos nas
relações mercantis.
c. Por Processo
É comum em
organizações com linhas de produtos diversificados, mas da mesma espécie.
As funções inerentes
à produção ou à prestação de serviços, se concretizam em seções separadas.
Cada seção trabalha
com sucessivos lotes do mesmo tipo de produto.
d.
Por Cliente
Suas secções são
divididas conforme os tipos de clientes que a organização possui (governo,
privadas; alunos da pós, alunos da graduação).
e.
Matriz/Projeto
Utilizada
significativamente por empresas que geram produtos com duração finita para sua
execução.
O especialista é
alocado à execução de um “produto”, mas continua vinculado a uma área do
processo.
Fica subordinado a
dois chefes:
- O chefe do produto determina: o que fazer, quanto e quando;
- O chefe do processo explica: como fazer.
Recebe esse nome
porque sua estrutura dos projetos fica definida em forma de uma matriz.
As demais atividades
meio podem continuar departamentalizadas por função.
f. Geográfica
Comum em órgão
públicos.
Dentro da cada unidade
dessa existe um outro tipo de departamentalização, geralmente a funcional.
[1] BERNARDES,
Cyro. Teoria Geral da Administração: gerenciando organizações. 3. ed.
São Paulo: Saraiva, 2006

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