Aqui no Nordeste, existe a tradição das festas juninas. Hoje, dia 23 de junho, vários centros de abastecimento do estado de Pernambuco apresentaram uma variação de preço muito elevada.
Mas aí, porque essa diferença? Como os comerciantes estabelecem o preço do produto?
Para estabelecer o preço de um produto, quatro elementos devem ser observados*:
Mas aí, porque essa diferença? Como os comerciantes estabelecem o preço do produto?
Para estabelecer o preço de um produto, quatro elementos devem ser observados*:
- Custos necessários para a produção do produto;
- Despesas Gerais que são também necessárias para comercialização;
- Lucro do empreendedor;
- Preço de mercado.
Como não sou especialista em finanças, não vou me adentrar nesta questão. Fiz este preâmbulo para falar sobre uma questão específica: a necessidade de observar o preço de mercado.
Dentre todas esses itens a serem observados para compor o preço de um produto, talvez o preço de mercado seja o mais relevante, pois é uma espécie de termômetro para o empreendedor.
Não adianta fazer todo o cálculo de precificação do produto e ao fim ele ter um preço maior do que o praticado pelo mercado. Ai será mais difícil de vender!!!
Também não adianta nivelar pelo preço de mercado, sendo que os custos estão elevados e assim a margem de lucro será tão pequena que não irá sustentar o negócio.
Este processo precisa ser envolto de reflexão, não podendo ser apenas um processo mecânico.
A diferença de preços praticada nos centros de abastecimento, mencionados no início do artigo está sendo influenciada pelo preço de mercado, que, por sua vez sofre impacto da demanda ocorrida pelo fato do milho ser matéria-prima essencial para os festejos juninos. Desta forma que vai comprar de "última hora", submete-se a pagar um preço mais alto. E os comerciantes, por sua vez, aumentam o preço pois sabem que irão vender de todo jeito.
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* fontes consultadas:
